3.6.07

Provérbios - Letra A


Abala pastor com as espaldas ao sol
Abril águas mil, coadas por um funil
Aço que não serve enferruja
Acometer para vencer
Adeus mundo cada vez pior
Adversário quieto inimigo dobrado
Afronta muitos quem ameaça um
Agosto, frio no rosto
Agua de fevereiro mata onzeneiro
Água de julho no rio não faz barulho
Água detida má para bebida
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Água suja também lava
Águas passadas não movem moinhos
Ainda agora comem pão da boda
Ainda tem muitas noites que dormir fora
Albarda nova em burro velho, matadura pela certa
Alcança quem não cansa
Alfaiate pobre, agulha se lhe dobra
Alhos não se misturam com bugalhos
Alto vareta! Comigo ninguém se meta!
Ama gorda, pouco leite
Amante atrevido, da amada mais querido
Amante frio, mofino sem saber
Ameaça muitos quem afronta um
Amigo de aldeia, teu seja
Amigo de deus, inimigo do padre
Amigo disfarçado, inimigo dobrado
Amigo não tem defeito, ao inimigo até se inventa
Amigo remendado, café requentado
Amigo, só de chapéu
Amor de amigo vale oiro
Amor de pais não há jamais
Amor de praia fica enterrado na areia
Amor do coração, que só de boca não
Amor perde, amizade dá
Amor primeiro não tem companheiro
Amor sem vintém não governa ninguém
Amor verdadeiro não envelhece
Amores velhos nunca se esquecem
Anda de teu amo ao sabor se queres ser bom servidor
Anda direito se queres respeito
Anda em capa de letrado muito asno disfarçado
Andar no cavalo dos frades
Andar pelo pé do gato
Ano geado, pão dobrado
Ano mau tem dias largos
Ano novo, vida nova
Antes anoitecer sem ceia que acordar com dívidas
Antes assim que pior
Antes bom rei que boa lei
Antes bom vagar que ruim pressa
Antes calar que mau falar
Antes casada arrependida que freira aborrecida
Antes causar inveja que dó
Antes cegues que tal vejas
Antes de entrar pensa na saída
Antes desejado que aborrecido
Antes dívida nova que pecado velho
Antes dobrar que quebrar
Antes escorregar do pé que da língua
Antes fato safado que enodoado
Antes filha feia que por demais janeleira
Antes fuga pronta que má espera
Antes invejado que lastimado
Antes martelo que bigorna
Antes minha face com fome amarela que vergonha nela
Antes morte que má sorte
Antes pobre honrado que rico injuriado
Antes pouco que nada
Antes que entres pensa na saída
Antes quebrar que torcer
Antes quero trabalhar que chorar
Antes ser martelo que bigorna
Antes ser que parecer
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Antes velho ajuizado que moço desatinado
Antes viver pobre que morrer rico
Ao afortunado até os galos põem ovos
Ao amigo que pede não se diz amanhã
Ao homem farto as cerejas amargam
Ao inimigo que foge ponte de prata
Ao medo sobejam olhos
Ao mentiroso não vale verdade falar
Ao quinto dia verás que mês terás
Após uma mentira vem outra ainda maior
Aprender até morrer
Apressado come cru
Aquele que conta dez amigos não tem um
Aquilo que sucedeu, não evitas tu nem eu
Arrufos de namorados são amores dobrados
Árvore que não dá fruto, machado nela
Árvore ruim não dá boa sombra
Árvore ruim não dá bom fruto
As aparências enganam
As grandes alegrias merecem partilha
As lágrimas aliviam
As más notícias são sempre verdadeiras
As paredes têm ouvidos
As tripas pelejam na barriga
Asno com ouro tudo alcança
Asno mau, junto de casa, corre sem pau
Asno que tem fome, cardos come
Asno tonto, arrieiro louco
Assaz caro compra quem roga
Assaz pede quem bem serve
Atrás de mim virá quem me vingará
Atrás do mel correm as abelhas
Atrás do sapo pode estar um príncipe
Ave de bico nunca fez dono rico
Ave só não faz ninho
Aves da mesma pena andam juntas
Azeite no chão, sinal de paixão

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