Vi hoje uma reportagem na TVI sobre o Senhor em epígrafe e resolvi dedicar-lhe este post.
Francisco Alves da Costa é escritor, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, autor de livros de poesia, versos para operetas e comédias.
Colaborou em publicações como: O Mundo Desportivo, Boletim da Sociedade de Língua Portuguesa, República e outros. Realizou alguns documentários cinematográficos.
Entre outras é membro das: Sociedade de Língua Portuguesa, Sociedade Portuguesa de Autores, Academia de Letras José de Alencar, do Brasil.
Concluiu, recentemente, o seu Dicionário de Barbarismos da Linguagem Corrente do qual deixo um excerto:
ABREVIATURAS – Convém evitarmos, sempre que possível, o emprego de abreviaturas, em substituição das palavras por extenso, pois, se o não fizermos, corremos o risco de não sermos compreendidos por aqueles a quem nos dirigimos. O mal das abreviaturas não é recente: veio de muito longe, e ameaça instalar-se definitivamente na linguagem quotidiana, facto que lamentamos profundamente. No tempo dos Romanos, por exemplo, era habitual utilizarem-se acrossemias nas lápides funerárias e até nos lábaros militares. Recordemos a inscrição S. P. Q. R. (Senatus Populusque Romanus), tão citada nas páginas da História Universal, e que quer dizer em português: O Senado e o Povo Romano. Mas para que servem as abreviaturas? Para economizarmos, naturalmente, espaço e tempo – responderiam certos locutores da Televisão e da Rádio, que utilizavam, por exemplo, a forma sintética de U.R.S.S. (lida URSE) para aludirem à extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. E a razão estaria certamente do lado deles, se não existisse no nosso vocabulário o topónimo Rússia, que, embora se referisse apenas à mais importante das mencionadas repúblicas, podia e devia dispensar muito bem o emprego daquela abreviatura.
Curiosidade:
Escreve, anualmente, cerca de quinhentas cartas a apresentadores e locutores alertando-os para erros de linguagem.
Fonte: Figura - A revista dos Concelhos de Loures e Odivelas
Site: http://www.figura.pt/
Francisco Alves da Costa é escritor, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, autor de livros de poesia, versos para operetas e comédias.
Colaborou em publicações como: O Mundo Desportivo, Boletim da Sociedade de Língua Portuguesa, República e outros. Realizou alguns documentários cinematográficos.
Entre outras é membro das: Sociedade de Língua Portuguesa, Sociedade Portuguesa de Autores, Academia de Letras José de Alencar, do Brasil.
Concluiu, recentemente, o seu Dicionário de Barbarismos da Linguagem Corrente do qual deixo um excerto:
ABREVIATURAS – Convém evitarmos, sempre que possível, o emprego de abreviaturas, em substituição das palavras por extenso, pois, se o não fizermos, corremos o risco de não sermos compreendidos por aqueles a quem nos dirigimos. O mal das abreviaturas não é recente: veio de muito longe, e ameaça instalar-se definitivamente na linguagem quotidiana, facto que lamentamos profundamente. No tempo dos Romanos, por exemplo, era habitual utilizarem-se acrossemias nas lápides funerárias e até nos lábaros militares. Recordemos a inscrição S. P. Q. R. (Senatus Populusque Romanus), tão citada nas páginas da História Universal, e que quer dizer em português: O Senado e o Povo Romano. Mas para que servem as abreviaturas? Para economizarmos, naturalmente, espaço e tempo – responderiam certos locutores da Televisão e da Rádio, que utilizavam, por exemplo, a forma sintética de U.R.S.S. (lida URSE) para aludirem à extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. E a razão estaria certamente do lado deles, se não existisse no nosso vocabulário o topónimo Rússia, que, embora se referisse apenas à mais importante das mencionadas repúblicas, podia e devia dispensar muito bem o emprego daquela abreviatura.
Curiosidade:
Escreve, anualmente, cerca de quinhentas cartas a apresentadores e locutores alertando-os para erros de linguagem.
Fonte: Figura - A revista dos Concelhos de Loures e Odivelas
Site: http://www.figura.pt/
Obrigado por este texto. É agora memória. Já não está vivo desde 6 de junho de 2009. Mas a obra continua :-)
ResponderEliminarOlá, Luís, obrigado pelo comentário.
ResponderEliminarOs meus sentimentos à família e amigos... é verdade, fica a sua obra.
Um abraço,
PF