O meu primeiro contacto com a fotografia pinhole (do inglês pin-hole, "buraco de alfinete", ou fotografia estenopeica) revelou-se uma pequena aventura.
Na primeira foto tive a "sorte" de recolher uma lata com um problema técnico… o papel fotográfico tinha sido colocado ao contrário… acontece… saiu isto:
A ideia era fotografar os moinhos de Alburrica com a sorte de apanhar uma gaivota pousada num poste em primeiro plano… valeu a intenção.
A Magda e o Domingos, os mentores do projeto Latas na Cidade, tiveram a simpatia de me disponibilizar outra lata para que tivesse uma nova oportunidade de observar a “magia” que acontece na revelação artesanal de uma fotografia.
Aproveitei e levei um adereço… o meu livro, claro… mas o resultado não foi melhor que o primeiro… desta vez por aselhice do fotógrafo (eu)... demasiada exposição, estava um sol muito forte.
Se da primeira vez tiveram a simpatia de me dar outra oportunidade, desta vez tiveram a paciência e a generosidade de me disponibilizarem outra lata… e lá fui eu, mais uma vez.
Livro entre a lata e a paisagem (deveriam aparecer os moinhos de Alburrica) e toca de tirar o papelinho que tapa o buraco da lata… contei apenas até 10 (era uma lata pequena e estava muito sol) e voltei a tapar o buraquinho da lata… estava feito… toca a fazer figas para que desta vez saísse alguma coisa.
Saiu isto:
Não está grande coisa, o livro tapou a paisagem e a foto ficou tremida… mas esta fotografia pinhole do livro ‘Palavras Cruzadas com Literatura’ já ninguém ma tira...
:-)
Ligação relacionada:
Amplexos e ósculos!...
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